Certa vez li um ditado que dizia que não existem duas viagens iguais. Ainda que sejam para o mesmo lugar. Isso me veio à cabeça várias vezes durante minha viagem para Toscana. Era a segunda vez que ia para aquela região e certamente muito diferente da primeira, que tinha sido há 14 anos atrás.

É engraçado que o diferente ali não era o lugar. Até porque em uma região em que facilmente se encontram tantas coisas centenárias, míseros 14 anos não são nada. O diferente estava em mim, nos meus olhos e, consequentemente na minha forma de “ver” a região. Por isso essa viagem foi bastante reflexiva e especial.

Quantas coisas se passaram na minha vida pessoal e em termos de viajante, quantos lugares. A Itália foi o terceiro país que tive oportunidade de conhecer. E, quatorze anos depois, quase 50 países à mais.

Através do meu amadurecimento, pessoal e como viajante, pude perceber o potencial local e chegar a conclusão de que viajar pela Toscana pode realmente ser sempre diferente, ainda que em um curto espaço de tempo.

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Toscana e suas variadas formas de ser explorada

Minha vontade hoje é de voltar todo ano e todo ano fazer uma Toscana diferente. Seja pedalando e curtindo a paisagem, explorando diariamente cada vinhedo e vilarejo, ou ficar como fiquei dessa vez, apenas curtindo um hotel/spa da região. E porque não ficar em uma casa de locais? As opções são diversas!

Estar na Toscana é uma explosão de prazeres! Comer em restaurantes que oferecem o melhor da culinária italiana, beber vinhos de cepas centenárias, apreciar paisagens de videiras e campos de oliveira, se perder por seus pequenos vilarejos e passear pelo berço da Renascença na cultural e histórica Florença.

 

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Passeios na Toscana

Apesar de ser possível ir de uma cidade para outra de trem ou ônibus, o ideal para se aproveitar o máximo da região é alugar um carro à partir de Florença. Principalmente se o seu hotel não for dentro de uma das cidades, o que é bem comum por lá. Os melhores hotéis ficam afastados e, ir de taxi ou contratar o motorista do hotel custará uma fortuna, caso seu hotel não tenha transfer até a cidade mais próxima.

Para quem quiser curtir os vinhedos de Toscana e fazer passeios ou jantares ao ar livre, o ideal é ir até final de setembro. Como fui em outubro, até tive sorte de pegar muitos dias de sol mas, um dos hotéis já não servia jantares ao ar livre, entre outros programas, por conta da chuva ou frio.

Fiquei em dois hotéis para conhecer duas regiões diferentes. O Castello Di Velona em Montalcino, e o Castello del Nero que fica em Chianti. Ambos são muito renomados e conhecidos na região e pra mim, possuem pontos fortes diferentes.

Onde se hospedar

Castello di Velona

O Castello di Velona foi o primeiro que nos hospedamos. A cidade mais próxima como referência para quem chegar de trem ou de carro (pela A1 ) é Montepulciano. De lá até o hotel ainda dá mais uma hora de carro. A cidade mais bonitinha que não se pode deixar de visitar é Montalcino.

O Castello di Velona é lindo e o ponto alto deste hotel foi o spa e as piscinas. Principalmente a externa, que é aquecida, e possui pontos de hidromassagem por toda ela e ainda uma vista espetacular da região! Só o spa e a piscina do hotel já fazem a hospedagem valer a pena!

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Castello Del Nero

Já o Castello del Nero, fica na região de Chianti, as cidades mais próximas como referência são Siena e Florença. O hotel tem transfer gratuito em horários determinados para ambas cidades. O Castello del Nero foi o hotel que mais gostei de toda a viagem. Os funcionários foram espetaculares. O ambiente é muito lindo e aconchegante.

O restaurante possui estrela Michelin e jantar ali foi uma experiência à parte! Quero muito retornar no verão para aproveitar tudo que ele oferece. Incluindo a pista de corrida pelos jardins! E para quem sonha em casar na Toscana, o hotel possui uma capela onde é possível realizar casamentos!

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Vista aérea de Toscana na Itália

Vilarejos para visitar: Orvietto, San Gimignano, Siena e Montalcino e claro, Florença.

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